Refugiei-me para esquecer,
tentei apagar da mente,
matar a semente que plantei.
Refúgio doloroso,
cheio de espinhos,
encravados na alma,
desviando-me do caminho.
Refúgio que me isola,
és fogo que me queima,
que arde e me devora.
Refugiei-me nas palavras
escritas.Malditas palavras
sentidas , que me corroem o
peito, palavras sofridas.
Refúgio feito de solidão,
de partidas e vindas
nas lembranças de uma canção.
Refugo de algumas horas
pensadas , inutilmente passadas,
são fugas fazendo-me perder
em sonhos ,numa folha de papel em branco,
a escrever.
Refugiei-me de ti,
em ti também me socorri,
e em ti eu me perdi.
Restou-me o refúgio,
deste casulo que me envolve,
trancada em quatro paredes,
assinando num poema : O MEU NOME.
Refúgio
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